ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS
Ontem (3/11), o auditório do bloco k da Universidade Católica de Brasília reuniu os participantes do X Seminário Nacional de Formação de professores para o Ensino Religioso. O debate promoveu a reflexão sobre a problemática do ensino religioso nas escolas hoje e a necessidade da formação adequada dos educadores para o exercício do magistério na área. Conforme prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o ensino religioso deve ser ministrado nas escolas públicas e particulares.
Ocorre que cada escola desenvolve o trabalho seguindo orientações próprias e o aluno tem a opção de estudá-la ou não. O governador José Roberto Arruda estabeleceu uma comissão permanente para disciplinar esta matéria atribuindo-lhe um outro enfoque.Trazer para sala de aula temas atuais como a violência urbana e apontar formas de evitá-la, destacar os valores da cidadania e da família na construção de uma sociedade mais fraternal através do ensino religioso sem preconceitos são objetivos estabelecidos por este grupo de trabalho.Integrante da comissão, o deputado Raimundo Ribeiro (PSL), esteve na Universidade Católica e falou aos presentes. "Este grupo de trabalho se originou na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (SEJUS), a única secretaria criada pelo governador Arruda que nos deu essa missão. Enquanto estava na pasta eu e minha equipe saímos do gabinete para conhecer as famílias dos jovens infratores do CAJE, CIAGO, CIAP e CESAMI. O que comprovamos é que, é essencial para o jovem ter uma formação religiosa.
Ela aproxima as pessoas, humaniza o cidadão e o mundo em que ele vive," disse Ribeiro.Raimundo Ribeiro relatou que os próprios menores infratores atribuem a sua condição à falta de instrução, formação familiar e de uma religião. O parlamentar destacou a importância da preparação dos professores para ministrar esse ensinamento, que são para toda vida e podem proporcionar grandes mudanças na atitude dos jovens.
O Arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Assis lembrou que: "A reforma do ensino religioso é muito importante para o Distrito Federal. Não podemos abandonar as nossas raízes que é Deus. Temos que recuperar a nossa identidade e respeitar a diversidade religiosa," finalizou.